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19 de julho de 2012

Liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum

16º Domingo do Tempo Comum – Ano B

22 de julho de 2012
 





Estamos preparando a liturgia do 16º Domingo Comum e pelo terceiro domingo consecutivo, a Liturgia insere-se no contexto evangelizador.
Depois de olhar o sofrimento do povo, Deus se faz Bom Pastor. Depois de olhar o cansaço do povo, Jesus dele se compadece e o alimenta com o pão da Palavra.
- Evangelho de Marcos 6, 30-34: Jesus se compadece ao ver seu povo cansado e perdido, como ovelhas sem pastor.
A liturgia deste final de semana nos mostra o amor e a solicitude de Deus pelas ovelhas sem pastor. Esse amor e essa solicitude traduzem-se na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.
Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, Javé condena os pastores indignos que usam o rebanho para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu rebanho, assegurando-lhe a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.
Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem exceção, a possibilidade de integrarem a família de Deus.
Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.
O Evangelho recorda-nos que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos.
Os discípulos de Jesus são – como Jesus o foi – as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, como ovelhas sem pastor.
A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus como referência. Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projetos de missão e confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus.
Jesus é que dá sentido à missão do discípulo e que permite ao discípulo, tantas vezes fatigado e desanimado, voltar a descobrir o sentido das coisas e renovar o se empenho.
O Evangelho de hoje cai bem em período de férias, recorda-nos isso de modo muito oportuno. Como no Evangelho, temos a necessidade de nos afastar, de tomar alguma distância em relação à nossa vida e ficarmos a sós com Deus.
Peçamos ao Pai que, inspirados por esta celebração, saibamos criar momentos de diálogo com Jesus. Que tenhamos um tempo de silêncio para nos colocarmos na sua presença e contar o que temos feito e ensinado.
Algumas dicas para nossa liturgia. A cor da liturgia é verde.
Neste domingo sugerimos que um ícone do Bom Pastor fique em destaque no espaço celebrativo.
Acolher de modo bem alegre os presentes. Que todos possam experimentar a certeza de participar do rebanho do Bom Pastor.
Na procissão de entrada pode ser conduzido um cartaz da Semana Missionária de Ilha Solteira e Itapura.
Na liturgia da Palavra, os textos bíblicos devem ser bem lidos de modo que todos entendam aquilo que Deus fala através do leitor.
No momento das preces, lembrar da Semana Missionária e de todos os que irão participar da missão.
No momento dos avisos motivar a comunidade a participar encontros dos grupos de família.
No final da celebração pode-se fazer uma oração de envio dos Missionários que irão participar da missão de Ilha Solteira.
Sugestões de cantos para a celebração:
Entrada 60 ou 63
Ato penitencial: 101
Glória: 124 ou 125
Salmo: Do lecionário
Aclamação: 318 ou 319
Ofertas: 376 ou 377
Santo: 432 ou 433
Comunhão: 546 ou 553
Envio: 617
Concedei, ó Deus ao povo cristão conhecer a fé que professa e amar a liturgia que celebra. Por Cristo nosso Senhor. Abençoe-nos o Deus todo poderoso, Pai Filho e Espírito Santo. Amém!